sábado, 4 de julho de 2009

SANTA CASA DA MISERICORIDA EMPRESA DO 3º SETOR

4 SANTA CASA DE MISERICORDIA

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é uma Fundação de Direito Privado, de caráter Filantrópico, de Ensino e Assistência Social, reconhecida de Utilidade Pública pelos Decretos Federal n.o 12.949 de 20.07.43 e Estadual n.o 2.127 de 08.11.46, e Lei Municipal n.o 61 de 14.05.48, cadastrada no CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social e credenciada no CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa Científica. Constitui-se de um complexo hospitalar destinado à prestação de serviços médico-hospitalares, cujas ações assistenciais se desenvolvem com o apoio do ensino e da pesquisa.

4.1 PLANEJAMENTO

MISSÃO

Promover o bem-estar social por meio do atendimento integral e humanizado à saúde, valorizando nossos profissionais e desenvolvendo educação e pesquisa
VISÃO

Ser reconhecido como referência nacional em gestão e prestação de serviços de saúde.

OS PRINCIPIOS
• TRANSPARÊNCIA
Divulgação pública de todas as atividades.
• RESPEITO
Humanização dos procedimentos de trabalho e do atendimento à saúde.
• EXCELÊNCIA
Qualificação permanente dos serviços e dos profissionais.
Dedicação ao ensino e à pesquisa.
• EFETIVIDADE
Sustentabilidade e crescimento.
• ÉTICA
Atitude e ética em todas as ações.

Sua Missão, alinhada ao Negócio "Saúde", é "desenvolver e proporcionar assistência médico hospitalar, da melhor qualidade, para as pessoas de todos os grupos sociais, do Estado e do País, apoiada por programas de ensino e pesquisa". A Santa Casa de Porto Alegre atua no mercado há 198 anos e tem se caracterizado como uma das mais antigas Instituições gaúchas em pleno funcionamento, sendo pioneira na realização de inúmeros procedimentos médicos-assistenciais, bem como pelo desenvolvimento e incorporação de tecnologias pertinentes.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Responsabilidade Social

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL.

O papel construtivo dos negócios em uma sociedade em transformação e a questão da responsabilidade social vem se tornando motivo de atenção por parte dos empresários do mundo todo. São muitos projetos voltados para uma gestão socialmente responsável, investindo em uma relação ética com todos os seus públicos de relacionamento implantados atualmente. Iniciativas que além de apresentarem resultados positivos devem estar em sintonia com a missão, visão, posicionamento estratégico e, consequentemente, expressar um compromisso efetivo para o desenvolvimento sustentável.

Em muitos casos empresas associam responsabilidade à ação social, seja pela via do investimento social privado, seja pela via do estimulo ao voluntariado. Esse viés embora relevante coloca o foco da ação fora da empresa e não influencia a comunidade empresarial no tocante a gestão de impactos ambientais, econômicos e sociais provocados por decisões estratégicas, pratica de negócios e processos operacionais. Para a melhor compreensão do que chamamos sustentabilidade empresarial é necessário conhecer o conceito de desenvolvimento sustentável. A definição mais aceita é a criada em 1987, na “Comissão Brundtland”, que determina desenvolvimento sustentável como aquele “satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades.

Já a sustentabilidade empresarial segundo o Instituto Ethos (2009), consiste em “assegurar o sucesso do negócio em longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade e de um meio ambiente saudável e uma sociedade estável”. O conceito de sustentabilidade empresarial pressupõe que a empresa cresça, seja rentável e gere resultados econômicos, mas também contribua para o desenvolvimento da sociedade e para a preservação do planeta. Trata-se do conceito do Tripple Bottom Line, que determina que a empresa deva gerir seus resultados, focando não só no resultado econômico adicionado, mas também no resultado ambiental e social adicionado.

O conceito de responsabilidade social empresarial traz, ainda, a questão da relação da empresa com seus diversos públicos de interesse, conforme expresso na definição do Instituto Ethos (2009)

Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Espera-se que as organizações sejam capazes de reconhecer seus impactos ambientais, econômicos e sociais e, construir relacionamentos de valor com os seus diferentes públicos de interesse, os chamados stakeholders – público interno, fornecedores, clientes, acionistas, comunidade, governo e sociedade, meio ambiente, entre outros.

A inserção da sustentabilidade e responsabilidade social às práticas diárias de gestão ainda representa um grande desafio a comunidade empresarial. A associação desses conceitos à gestão dos negócios deve necessariamente expressar o compromisso efetivo de todos os escalões da empresa, de forma permanente e estruturada. O compromisso do público interno traduz a qualidade da inserção do tema na cultura organizacional. Uma organização não consegue ratificar a sua identidade sem que seu público interno – seus colaboradores mais diretos – o faça em suas relações cotidianas. É por conta disso que a sustentabilidade e a responsabilidade social empresarial não podem ser atribuídas apenas em nível institucional, mas precisa ser ratificada pelo público interno que reconstrói um contexto organizacional mais inclusivo. Essa visão pressupõe um processo de mudança na cultura organizacional e, conseqüentemente, nos processos, produtos e, em última análise, nos modelos de negócio.

A lógica de mercado, que pressiona pela minimização de custos e maximização de resultados no curto prazo, impede uma reflexão maior sobre a função social de cada negócio. O ideal seria que as empresas de medicamentos fossem, na realidade, empresas de saúde; as empresas automobilísticas, empresas de transporte e mobilidade, e assim sucessivamente. Cada negócio encontraria sua verdadeira função social, em um mundo em que as relações de poder e consumo devem ser repensados.

Algumas iniciativas podem ajudar a corporação a caminhar rumo a esta mudança. As empresas podem, por exemplo, provocar momentos de formação sobre o tema da responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável, convidando seus públicos de interesse a refletirem sobre sua atuação em relação a essas questões. Esse processo de educação para a sustentabilidade é fundamental para que se compreenda o contexto e a necessidade de mudança.

Para estruturar processo de maneira sólida, ele deve estar integrado aos rituais de planejamento da empresa. O diagnóstico das oportunidades e ameaças em sustentabilidade empresarial deve alimentar o diagnóstico de planejamento estratégico da empresa e as ações e medidas a serem implantadas devem ser planejadas simultaneamente às ações designadas nesse planejamento estratégico.

A estruturação da empresa para essa mudança exige esforços e torna-se cada vez mais evidente que esses esforços resultam em recompensas para a organização. Cresce a percepção de que a incorporação dos conceitos de responsabilidade social nas relações com os diversos públicos de interesse pode implicar melhorias no desempenho empresarial.

Com relação ao público interno – a grande vantagem competitiva das empresas –, pode-se observar um maior nível motivacional, menores índices de turnover e atração de novos talentos. Com relação à cadeia de fornecimento, há possibilidade de geração de parcerias duradouras, de longo prazo, criando uma visão compartilhada do negócio. Uma empresa ambientalmente responsável tem potencial de redução, reutilização e reciclagem de materiais, o que impacta significativamente na eco-eficiência e suscita ambientes participativos e mais criativos, com o uso de alternativas inteligentes de consumo. Além disso, uma gestão socialmente responsável pode agregar valor à marca, que vai além do produto tangível, associando a ela valores positivos, gerando relacionamentos mais duradouros com consumidores e impactando em imagem e vendas.

A idéia é construir uma rede de relações capaz de agregar um valor diferenciado à empresa e a seus diversos públicos. Considerar questões relevantes para a sociedade contemporânea, contribuindo para a formulação e o controle de políticas públicas, integrando grupos de trabalho com diversos outros atores sociais e contribuindo de forma complementar a partir do conjunto de competências corporativas disponíveis.

O TERCEIRO SETOR E A CRISE FINANCEIRA

O principal destaque da crise em relação ao terceiro setor foi a diminuição das doações para o segmento.

3 O TERCEIRO SETOR

O terceiro setor é constituído por empresas sem fins lucrativos e não governamentais, tem por objetivo gerar serviços de caráter publico. O momento atual do capitalismo vem exigindo formas inovadoras de articulação entre a maneira tradicional de geração de riquezas e principio substantivo de economia. Termos como desenvolvimento sustentável, qualidade de vida, responsabilidade social e economia solidária cada vez mais são utilizados neste novo modelo de economia, esses temas conduzem a novas formas organizacionais. Esses arranjos e rearranjos, as parcerias, os fóruns, as redes envolvem vários setores e interesses e se tornam importantes canais de dialogo social entre os vários atores, a necessidade desse entendimento social é que justifica as novas formas organizacionais e explica a difusão das Organizações Não-Governamentais e do Terceiro Setor.

Nesse panorama o resgate de valores como: ética, solidariedade, cooperação e confiança, a resolução negociada dos conflitos e à construção de consensos peça via entendimento. O ressurgimento de princípios econômicos não monetários e de outros que apelam para o Capital Social vem orientando as relações socioeconômicas contemporâneas na direção da promoção do bem estar de grupos e comunidades e na preservação ambiental. No plano das políticas públicas prosperam iniciativas destinadas à promoção de redes e parcerias entre organizações públicas e privadas e o Terceiro Setor.

“Por Terceiro Setor entenda-se (...) a sociedade civil que se organiza e busca soluções próprias para suas necessidades e problemas, fora da lógica do Estado e do mercado”. (RODRIGUES, 1998, p.31)

O Terceiro Setor é composto de organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não-governamental, dando continuidade a práticas tradicionais de caridade, da filantropia e do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil. (FERNANDES, 1997 p.27.)

Essas organizações não fazem parte do Estado, nem a ele estão vinculadas, mas se revestem de caráter público na medida em que se dedicam a causas e problemas sociais e em que, apesar de serem sociedades civis privadas, não têm como objetivo o lucro, e sim o atendimento das necessidades da sociedade. (TENORIO, 2001 p. 07)

É necessário romper com a tendência de definir o universo organizacional sob a ótica exclusiva da racionalidade instrumental e da funcionalidade de princípios administrativos destinados a demandas do mercado e promover os princípios substantivos das empresas do Terceiro Setor e implantar a ótica da qualidade vida incentivando empresas sociais como sindicatos, clubes de recreação e lazer, igrejas, associações comunitárias, entidades defensoras do meio-ambiente e solidárias.

Uma perspectiva multicêntrica em substituição à mercadocentrica foi proposta pelo sociólogo Alberto Guerreiro Ramos em 1981, que avalia ser através da racionalidade substantiva que os indivíduos poderiam conduzir suas vidas da direção da auto-realização e da emancipação mediada pelo alcance da satisfação pessoal. A quebra dos velhos paradigmas capitalistas, a qualificação das lideranças, estrutura flexível e informal e processos gerenciais voltados para o alcance de resultados sociais são desafios colocados para o Terceiro Setor sem falar no maior de todos os desafios que é a obtenção de recursos para o financiamentos das suas atividades, como a maior parte das organizações não possui fonte de recurso próprio fica na dependência de repasses estatais ou da boa vontade da rede de doadores. Não são organizações auto-suficientes e estreitar relações com o mercado a sociedade e o governo são apreciadas. Existem também organizações do terceiro setor como algumas cooperativas que possuem recursos próprios oriundos dos cooperados.
Ao propor a instituição Santa Casa de Misericórdia como objeto de pesquisa buscamos mostrar a atuação desta organização secular no Brasil, como uma entidade do terceiro setor e com praticas socialmente responsáveis.

4 SANTA CASA DE MISERICORDIA

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é uma Fundação de Direito Privado, de caráter Filantrópico, de Ensino e Assistência Social, reconhecida de Utilidade Pública pelos Decretos Federal n.o 12.949 de 20.07.43 e Estadual n.o 2.127 de 08.11.46, e Lei Municipal n.o 61 de 14.05.48, cadastrada no CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social e credenciada no CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa Científica. Constitui-se de um complexo hospitalar destinado à prestação de serviços médico-hospitalares, cujas ações assistenciais se desenvolvem com o apoio do ensino e da pesquisa.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - EAD
CAMPUS X - TEIXEIRA DE FREITAS -BA

DISCIPLINA MACRO E MICROECONOMIA

EDUARDO, EZEQUIEL, FERNANDA, FERNANDO, JANEDALVO.

APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO
JULHO DE 2009

TUTORA: ANA LÚCIA

MERCADO DE CAPITAIS E RESORTS


PARA VISUALIZAR AS PERSPECTIVAS E AVALIAR O SEGMENTO DO MERCADO BRASILEIRO DE CAPITAIS E RESORTS NO CONTEXTO DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL

TURISMO DE NEGÓCIO


A CRISE NO MERCADO DE TURISMO DE EVENTOS E NEGÓCIOS, LIDERADOS POR SÃO PAULO, SOFREU RETRAÇÃO, E PREJUDICOU O SEGMENTO NA BAHIA.

HOTÉIS ESPECIALIZADOS EM EVENTOS E NEGÓCIOS


AJUSTANDO O CRESCIMENTO DO PIB NO ANO DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL PARA PRÓXIMO DE ZERO, A RECEITA DESSES HOTÉIS DEVERÁ SER BEM MAIS MODESTA.

CONSTRUÇÃO DE HOTÉIS


EM VIRTUDE DA CRISE DE LIQUIDEZ OCASIONADA PELA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL A CONSTRUÇÃO DE NOVOS HOTÉIS FOI EM SUA MAIORIA ADIADA "SINE DIE"

RESORTS NO NORDESTE E A CRISE


O MERCADO DE RESORTS VOLTADOS PARA LAZER E CONVENÇÕES VINHA ENFRENTANDO UMA FORTE CRISE NOS ÚLTIMOS TEMPOS OCASIONADOS PELA VALORIZAÇÃO DO REAL FRENTE AO DÓLAR.

INFLUÊNCIA DO CAMBIO NO SEGMENTO TURISTICO


COM O REAL COTADO A 1,70 POR DOLAR FICAVA 30% MAIS BARATO PARA UM TURISTA EUROPEU PASSAR UMA SEMANA EM CANCUM DO QUE EM SALVADOR. JÁ COM O DOLAR COTADO A 2,30 SALVADOR SE TORNA UMA OPÇÃO MAIS ATRATIVA.

CRISE DESVALORIZOU O REAL


COM A DESVALORIZAÇÃO DO REAL FRENTE AO DOLAR E AO EURO ESPERA-SE UMA TAXA DE OCUPAÇÃO MAIOR NOS RESORTS DO NORDESTE

RECESSÃO INTERNACIONAL


MESMO COM A DESVALORIZAÇÃO DO REAL HOUVE DIMINUIÇÃO DE TURISTAS DEVIDO A RECESSÃO INTERNACIONAL, ESPECIALMENTE NA EUROPA, PRINCIPAL FONTE DE TURISTAS PARA O SUL DA BAHIA

IMPACTOS DA CRISE NA GERAÇÃO DE IMPOSTOS


HOUVE DIMINUIÇÃO NO FLUXO DE TURISTAS ESTRANGEIROS E NACIONAIS PARA O SUL DA BAHIA, ACARRETANDO NA DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA E NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS MUNICIPAIS.

MERCADO DE TRABALHO E A CRISE INTERNACIONAL



Com o aumento do desemprego no sul do Brasil, o fluxo de turismo interno também diminuiu, fato que influenciou negativamente a demanda por mão de obra no segmento do turismo do sul da Bahia.